O Estado do Pará é o maior produtor de mandioca do Brasil, com cerca de 4,5 milhões de toneladas colhidas anualmente e uma área plantada de aproximadamente 300 mil hectares. A mandioca é cultivada em todos os 143 municípios, gerando 170 mil empregos diretos e indiretos. No nordeste paraense, está concentrada quase metade (44 %) da produção de mandioca do Estado.
O desmatamento dessa mesorregião teve início no final do século 19, com a produção de alimentos para abastecer a cidade de Belém e a exportação dos excedentes para os Estados do Nordeste brasileiro. Em decorrência da exploração agrícola intensa nessa área, houve o aumento progressivo da degradação dos solos e o acúmulo de inoculo dos fito patógenos que possuem estrutura de sobrevivência nos solos, como o Phytophthora drechsleri, principal organismo causador da podridão-mole da mandioca.
Atualmente, em cerca de 70 % das áreas de cultivo da mandioca no nordeste paraense, há a ocorrência desse mal, que leva à perda total das lavouras por ser disseminado, principalmente, pela água das chuvas. O presente trabalho traz para os agricultores, em linguagem simples e ilustrações auto explicativas, as instruções para a adoção das medidas integradas para o controle da podridão-mole, como forma de dar sustentabilidade aos cultivos da mandioca principal produto agrícola do Estado do Pará.
O sucesso da produção depende também de como os agricultores vão cuidar da plantação. Quem planta mandioca no Trópico Úmido quente e chuvoso precisa se prevenir para evitar prejuízos. A recomendação técnica é associar práticas agronômicas à adoção das cultivares tolerantes à doença. Tudo é muito simples de fazer e econômico. Basta seguir as dicas.
A Prefeitura de Capanema, pensando no fortalecimento da agricultura familiar e na melhoria da produtividade agrícola em nosso município, por meio da SEMAGRI, deu início nesta quinta-feira (24.05) à implantação de Campos de multiplicação de mudas de mandioca resistentes a podridão da raiz - BRS Poti, na Associação Menino Jesus.
Este projeto tem como objetivo a multiplicação dessa variedade de semente sem custo algum para nossos agricultores. Os campos serão implantados em todos os pólos agrícolas para beneficiar os produtores rurais com a diminuição de doenças nos plantios de mandioca.
Governo do Trabalho.
Por David Oliveira
O Estado do Pará é o maior produtor de mandioca do Brasil, com cerca de 4,5 milhões de toneladas colhidas anualmente e uma área plantada de aproximadamente 300 mil hectares. A mandioca é cultivada em todos os 143 municípios, gerando 170 mil empregos diretos e indiretos. No nordeste paraense, está concentrada quase metade (44 %) da produção de mandioca do Estado.
O desmatamento dessa mesorregião teve início no final do século 19, com a produção de alimentos para abastecer a cidade de Belém e a exportação dos excedentes para os Estados do Nordeste brasileiro. Em decorrência da exploração agrícola intensa nessa área, houve o aumento progressivo da degradação dos solos e o acúmulo de inoculo dos fito patógenos que possuem estrutura de sobrevivência nos solos, como o Phytophthora drechsleri, principal organismo causador da podridão-mole da mandioca.
Atualmente, em cerca de 70 % das áreas de cultivo da mandioca no nordeste paraense, há a ocorrência desse mal, que leva à perda total das lavouras por ser disseminado, principalmente, pela água das chuvas. O presente trabalho traz para os agricultores, em linguagem simples e ilustrações auto explicativas, as instruções para a adoção das medidas integradas para o controle da podridão-mole, como forma de dar sustentabilidade aos cultivos da mandioca principal produto agrícola do Estado do Pará.
O sucesso da produção depende também de como os agricultores vão cuidar da plantação. Quem planta mandioca no Trópico Úmido quente e chuvoso precisa se prevenir para evitar prejuízos. A recomendação técnica é associar práticas agronômicas à adoção das cultivares tolerantes à doença. Tudo é muito simples de fazer e econômico. Basta seguir as dicas.
A Prefeitura de Capanema, pensando no fortalecimento da agricultura familiar e na melhoria da produtividade agrícola em nosso município, por meio da SEMAGRI, deu início nesta quinta-feira (24.05) à implantação de Campos de multiplicação de mudas de mandioca resistentes a podridão da raiz - BRS Poti, na Associação Menino Jesus.
Este projeto tem como objetivo a multiplicação dessa variedade de semente sem custo algum para nossos agricultores. Os campos serão implantados em todos os pólos agrícolas para beneficiar os produtores rurais com a diminuição de doenças nos plantios de mandioca.
Governo do Trabalho.
Por David Oliveira